21/09/2015
Foi realizado com grande sucesso entre 4 e 7 de setembro, no Rio, o 64º Congresso Brasileiro de Coloproctologia, juntamente com o XXIV Congresso Latino-Americano e 4º Congresso da Sociedade Regional Leste de Coloproctologia.
Com um programa científico de alta qualidade, o evento atraiu grande número de participantes que debateram, entre outros temas, o câncer precoce do reto, os meios de diagnóstico mais recentes e as estratégias de tratamento mais eficazes para esta patologia. Um dos temas em destaque foi a constipação intestinal, apresentado pela Dra. Luciana Amaral de Retamal Marzán, Titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia, Mestre em Cirurgia Geral pela UFRJ e Médica do Hospital Federal da Lagoa.
Segundo a Dra. Luciana Marzán, a constipação intestinal é uma patologia multifatorial, com implicação na qualidade de vida dos pacientes. Tem uma prevalência estimada entre 6 e 27%, sua incidência é maior nas mulheres e parece aumentar com a idade. Pacientes constipados queixam-se frequentemente de dor abdominal , gases e distensão, além de esforço evacuatório e frequência reduzida. Quando medidas iniciais como uso de fibras e laxantes não são suficientes , há que se proceder com exames complementares que nos ajudarão a diagnosticar precisamente o tipo de constipação que estamos lidando: Constipação de trânsito lento ou obstrução de saída. Exames como tempo de trânsito cólico, manometria ano-retal, defecografia, defecorressonância e ecodefecografia fazem hoje parte do arsenal de exames complementares que objetivam o melhor tratamento para os pacientes.
