17/06/2024
Estudo publicado pela revista Nature Mental Health, realizado por pesquisadores do centro de Neurologia Preventiva da Universidade Queen Mary e da Universidade de Londres, mostra que apenas seis minutos dentro de uma máquina de ressonância magnética cerebral podem ser suficientes para prever um diagnóstico de demência, até nove anos antes dos primeiros sinais surgirem.
Os cientistas criaram um teste preditivo que, por meio de um simples exame de ressonância cerebral, consegue analisar alterações na rede de modo padrão do cérebro, uma área que conecta regiões do órgão para realizar funções cognitivas específicas. Segundo os especialistas, essa é a primeira rede neural a ser afetada pelo Alzheimer. Com isso, conseguiram identificar a possibilidade de cada paciente desenvolver ou já ter demência.
A demência é uma síndrome que engloba diversos quadros marcados pela perda cognitiva e de memória. A Organização Mundial de Saúde estima que a maioria, de 60% a 70% dos casos, sejam causados pela doença de Alzheimer. Ao todo, a OMS destaca que há cerca de 55 milhões de pacientes com demência hoje no planeta, número que deve aumentar cerca de 150% até 2050, chegando a 139 milhões.