19/02/2024
Estudo publicado na revista Nature Publishing Group Molecular Psychiatry mostra que pesquisadores da Escola de Medicina da Universidade de Indina, nos Estados Unidos, desenvolveram um teste simples e confiável de verificar a gravidade atual da esquizofrenia e o risco futuro. O diagnóstico precoce da doença ajuda a minimizar o impacto que o distúrbio provoca no corpo e na mente. Hoje os sinais do problema podem ser difíceis de detectar nos estágios inicias.
Segundo especialistas, o estresse e as drogas, incluindo a maconha, são fatores precipitantes num contexto de vulnerabilidade genética. Se não for controlada, a psicose leva ao acúmulo de danos biológicos, sociais e psicológicos. No estudo, eles identificaram biomarcadores que eram preditivos de altas alucinações e delírios elevados, assim como futuras hospitalizações psiquiátricas relacionadas a alucinações e delírios. Eles estudaram também, quais biomarcadores são alvos de medicamentos já existentes, o que permite adequar os pacientes aos tratamentos corretos.
E concluíram que alguns dos medicamentos existentes funcionam bem se iniciados precocemente nos pacientes, mas é importante o apoio social, psicológico e uma terapia. Mas os medicamentos podem ser melhorados. E os estudiosos finalizam: ainda há muito para entender e aplicar sobre a cognição e suas anormalidades, mas há motivos para otimismo nessa era de psiquiatria de precisão emergente.