05/02/2024
A Dengue aumenta em todo o país e a luta contra a doença já conta com novas ferramentas além das vacinas. Desde 2012, a Fiocruz-Fundação Oswaldo Cruz trabalha em parceria com o World Mosquito Program, o chamado método Worlbachia, que envolve a criação de mosquitos Aedes Aegypti modificados por meio de microinjeções em laboratório, para carregarem a bactéria Wolbachia.
Essa bactéria é um microorganismo comum nos insetos, mas que não é encontrada nos Aedes Aegypti. Mas quando inserida nos mosquitos impede que os vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela se desenvolvam dentro deles.
Ao serem liberados no ambiente, os mosquitos modificados transmitem a bactéria de linhagem em linhagem, conforme vão se reproduzindo, reduzindo a incidência da doença nas regiões onde forem soltos.
A técnica foi desenvolvida por cientistas da Universidade Monash, na Austrália, em parceria com o pesquisador da Fiocruz, Luciano Moreira, e até o momento foi introduzida em 14 países.