21/11/2023
Pesquisadores do Beth Israel Deaconess Medical Center em parceria com equipes da Universidade de Cambridge e da Mission Therapeutics realizaram estudos, mostrando que a inibição de uma enzima específica em um modelo de camundongo é capaz de interromper a doença de Parkinson nos animais, pois ela protege os neurônios produtores de dopamina, que normalmente são perdidos à medida que a doença avança.
Os pesquisadores concentraram-se numa enzima chamada USP30. Em um modelo de camundongos projetado para não ter o gene que produz a enzima, eles observaram que a perda de USP30 protegia contra o desenvolvimento de doenças semelhantes ao Parkinson: com sintomas motores, aumento da depuração de mitocôndrias danificadas nos neurônios e proteção contra a perda de neurônios produtores de dopamina.
As evidências dos estudos sugerem que as células produtoras de dopamina morrem na doença de Parkinson, porque algo deu errado com a eliminação das velhas e disfuncionais mitocôndrias celulares, organelas que são fonte de energia, às vezes chamadas de potência da célula.
Os cientistas agora, partirão para novas pesquisas para chegar a resultados mais conclusivos para os humanos.