18/09/2023
Pesquisadores do Reino Unido e da Bélgica publicaram matéria na revista científica Science, falando sobre suas novas pesquisas que identificaram a molécula relacionada à perda celular no cérebro, ou como as células morrem no Alzheimer, processo conhecido como necroptose.
O acúmulo de duas proteínas, chamadas beta-amiloide e tau, entre os neurônios, causa uma inflamação cerebral. Em consequência, estas células, que transmitem os impulsos do sistema nervoso no cérebro, sofrem uma mudança química interna.
Após a formação das placas com estas proteínas, os neurônios começam a produzir a molécula MEG3. As evidências mostram que ela pode ser a principal causadora da necroptose, um tipo de morte celular que elimina células não desejadas à medida que outras, mais novas, são produzidas.
Os cientistas do Instituto de Investigação de Demência do Reino Unidos, na University College London e da KU Leuven, na Bélgica, conseguiram demonstrar que as células cerebrais se mantiveram vivas a partir do bloqueio da molécula MEG3. A morte celular está ligada à perda de memória, um dos sintomas mais devastadores da doença de Alzheimer.