24/10/2022
Um novo estudo publicado por pesquisadores da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, mostra que um novo tratamento para o diabetes tipo 1, conseguiu levar mais da metade dos pacientes com quadros graves da doença a se tornarem independentes da aplicação da insulina com o transplante de células do pâncreas.
O diabetes tipo 1 é uma doença autoimune que faz com que as próprias defesas do corpo ataquem e destruam as células produtoras de insulina, comprometendo a síntese do hormônio desde o início.
Embora o tratamento atual com injeções de insulina consiga manter o diagnóstico sob controle, especialistas estudam se a substituição destas células danificadas por novas e funcionais, poderia ser uma opção terapêutica eficaz, para contornar a doença a longo prazo. Foi aí que surgiu a ideia do chamado transplante de ilhotas pancreáticas, que são regiões do pâncreas formadas por duas células principais: as beta, que produzem a insulina, e as alfa, que sintetizam outro hormônio, chamado glucagon. Elas são justamente a área destruída no diabetes tipo 1.
Assim, o novo tratamento coletaria células funcionais do pâncreas de doadores que faleceram e as introduz por meio de um catéter nos pacientes comprometidos. Ele será submetido à FDA- Food and Drugs Administration, agência reguladora dos Estados Unidos, em busca de um aval para que o método comece a ser utilizado.