29/01/2018
Estudo realizado pela Fiocruz em parceria com cinco centros de pesquisa no país, indicou que a parcela da população com renda menor que três salários mínimos é 26% mais propensa à hipertensão e 50% mais predisposta a desenvolver diabetes, quando comparada a pessoas com poder aquisitivo maior.
A amostra entrevistou 10.617 indivíduos e analisou, a partir dos aspectos sociais, ambientais e biológicos, a ocorrência e os riscos ligados ao diabetes tipo 2 e a doenças cardiovasculares. Os resultados associam a segregação econômica com uma predominância maior do diabetes e da hipertensão, segundo a pesquisadora da Fiocruz Dóra Chor, autora sênior do artigo.
Outro aspecto que se destacou entre os dados, é a predominância das doenças entre negros e pardos, comparados aos participantes brancos, atestando como a questão residencial e econômica impacta na saúde do indivíduo.