19/12/2016
Alessandra Evangelista, professora assistente do Departamento de Ginecologia da UERJ e professora de Pós-Graduação em Reprodução Humana Assistida da UNIGRANRIO - Vida Centro de Fertilidade, apresentou trabalho bastante interessante que vem realizando sobre a “ Endometriose profunda: impacto na qualidade sexual e como melhorar”.
De acordo com Alessandra, a avaliação sexual das pacientes do sexo feminino requer o conhecimento da vasta e complexa rede de respostas fisiológicas descritas pela psiquiatra Bosson, em 2002. Segundo Fleury, em 2004 muitas mulheres iniciam a experiência sexual em estado de neutralidade sexual, isto é, tendo uma necessidade não sexual em função de outros "ganhos": intimidade emocional, necessidade de maior proximidade, demonstração dos sentimentos pela ausência emocional ou física do parceiro. Sendo também importante a presença de estímulos sexuais adequados e da experiência sexual anterior.
Durante a consulta é de extrema importância que seja avaliada a qualidade sexual, deixando a paciente a vontade para relatar se está satisfeita ou não. E no caso de insatisfação, deixá-la relatar o que a incomoda. Muitos são os instrumentos de avaliação da qualidade sexual, como questionários que permitem avaliar os domínios que compõem essa resposta fisiológica. A maioria dos questionários avalia: desejo, excitação, lubrificação, orgasmo, satisfação e dor.
Uma paciente com qualidade sexual reduzida, deve ser ouvida em relação ao motivo de sua queixa, identificada sua dor e também orientada da possibilidade de tratamento e melhora de qualidade sexual. Sexo é um dos ingredientes mais importantes da vida!
Uma entrevista completa sobre o tema você lerá no nosso próximo SOBRANEWS!